25 de maio de 2015

Nota de repúdio às calúnias da CST/PSOL sobre a eleição do DCE UFPA

No dia 16 de maio, a Corrente Socialista dos Trabalhadores (CST/PSOL), divulgou em seu site nota caluniosa denunciando um suposto ataque homofóbico de um dirigente do PSTU a um militante desta organização, durante as eleições para o DCE UFPA. Segundo a nota, nosso militante "coagiu e oprimiu, com ofensas verbais gratuitas e desferindo tapas e empurrões no peito de um companheiro da juventude de nossa organização, estudante da UFPA do curso de Ciências Sociais". 
Esta acusação foi feita dois dias após a impugnação desta eleição, que foi decidida pela maioria da comissão eleitoral, após uma agressão de um dirigente do PSOL a militantes do Levante Popular de Juventude e UJS. A CST/PSOL, em uma tentativa desesperada de deslocar as atenções dos erros e agressões do dirigente de seu partido, calunia mais uma vez a nossa organização, com um método alheio à um partido revolucionário.

Os fatos tal como eles são 

Nosso militante em questão, Ailson Cunha, dirigente dos trabalhadores da construção civil de Belém, estava prestando apoio à Chapa 5 da eleição, quando diversos militantes do PSOL começaram a tumultuar a mesa de votação, tentando intimidar a mesária Nira, também diretora do Sindicato da Construção Civil. A intimidação foi motivada pelos militantes do PSOL que queriam obrigar a companheira a entregar cédulas de votação do CONUNE para os estudantes que estavam indo votar no DCE. As eleições estavam ocorrendo no mesmo dia, mas eram processos eleitorais diferentes. E todos aqueles estudantes que manifestavam interesse em votar na eleição do CONUNE estavam recebendo suas respectivas cédulas, porém estes eram a ampla minoria dos estudantes. 
O companheiro Ailson interviu  no tumulto para defender a mesária em sua posição de entregar as cédulas apenas para quem manifestasse interesse em votar, já que esta foi a orientação dada pela comissão eleitoral. Em momento nenhum o companheiro se utilizou de ataques homofóbicos ou machistas e muito menos de violência física a nenhum estudante, como diz a calúnia da CST.
Nosso partido tem como programa o combate e luta árdua contra qualquer tipo de opressão e a combatemos dentro e fora de nossa organização. Se qualquer militante nosso cometer qualquer tipo de agressão, violência ou declaração opressora, seremos os primeiros a nos posicionar contra, punir e educar nossos companheiros. Porém, não foi esta a situação. Estamos diante de uma calúnia de uma organização que chegou ao último nível de degeneração moral e política, que já nos caluniou por diversas vezes, quando perdem qualquer disputa política. E, agora, por não aceitar as deliberações do movimento e tentar tirar o foco de uma grave acusação a um dirigente do seu partido, calunia nossos militantes e nossa organização. 
Reafirmamos nosso repúdio à agressão de Pedo Maia (MÊS/PSOL) às militantes do Levante e UJS. E acreditamos que o movimento estudantil precisa, em seus fóruns de discussão e deliberação, discutir as medidas cabíveis a esta agressão. Não deixaremos de dar apoio às companheiras agredidas pela diferenças políticas que temos com suas organizações, pois acreditamos que a violência e a opressão não são ferramentas de disputa política. Disputamos com idéias e com nosso programa. 
Manifestamos, portanto, nosso repúdio a esta denúncia. E acreditamos que as entidades e espaços do movimento estudantil devem, conforme a necessidade, ouvir os estudantes presentes, apurando os fatos, para constatar a verdadeira versão do que ocorreu. O PSTU está a disposição para qualquer esclarecimento. 

Direção municipal do PSTU
Belém, 25 de maio de 2015



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